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O Senhor dos Anéis - As Duas Torres

Aragorn escuta a trompa de Boromir soar dentre os urros dos orcs. Muitas vezes ela berrou com os gritos dos malignos, até que não mais foi ouvida. Numa clareira o alvo homem de Gondor estava encostado numa árvore, como se descansava, mas com muitas flechas negras em seu corpo. Confessou a Aragorn que tentou tirar o Anel de Frodo, e pagara por isso. Protegeu os hobbits Merry e Pippin, e mais de 20 corpos estavam aos seus pés. Mas ainda assim os dois foram levados. Fizeram um funeral para o bravo companheiro, e no Anduin colocaram seu corpo com seus pertences e todas as armas órquicas derrotadas. Por fim decidiram resgatar os hobbits capturados ao invés de tentarem encontrar Sam e Frodo.

A comitiva segue a trilha dos orcs e encontra uma pilha de corpos na estrada. Pelo visto houve desavenças entre os orcs de Mordor, das montanhas nevoentas e aqueles de Saruman, os maiores e mais fortes Urukais.

Os caçadores seguem a trilha dos orques rumo ao oeste e entram nos pastos de Rohan. Descobrem pistas de passos de hobbit e um broche de Lórien. Isso os dá esperança. Correm o dia todo e na noite estão em dúvida sobre descansar ou seguirem pela noite. No fim, Aragorn decide descansar.

O trio segue a perseguição descansando pouco e graças ao pão-dos-elfos, o lembas, conseguem se recuperar sem parar e assim fazem avanço, mas ainda assim sentem-se fracos e lentos, onde os orcs parecem não parar e sempre seguirem firmes. Isso só poderia ser uma maquinação de Saruman, e eles mais uma vez perdem a esperança de encontrarem os hobbits antes da chegada a Isengard. Próximos da floresta de Fangorn eles se deparam com uma região pisoteada onde os orcs descansaram, porém, sem sinal dos pequeninos. Em seguida, Legolas vê se aproximarem cavaleiros de Rohan.

Cavaleiros de Rohan se aproximam e vão interpelar os três vultos cinzentos em vestes estranhas. Éomer, filho de Éomund e terceiro marechal dos cavaleiros de Rohan relata que mataram os orques e não viram sinal dos hobbits. Aragorn teve que se declarar o herdeiro de Isildur para ser respeitado pelos cavaleiros desconfiados

Aragorn e os outros recebem cavalos para continuarem sua busca. Conversando com Éomer descobrem que Rohan não paga tributo a Sauron, mas palavras covardes são sussurradas ao rei Théodred sobre aliança com Sauron e Saruman, e contra o traiçoeiro mago Gandalf. Saruman tomou para si o controle da Marca e ataca com grandes Orcs, monta-lobos e outras criaturas. Aragorn encontra a grande pira de orcs mortos, na beira da floresta de Fangorn. Lá Gimli fica com a primeira vigia, e se depara com um vulto curvado e de chapéu longo e mantos brancos, que some do nada e espanta os cavalos Rohirrim. No próximo capítulo retoma-se a história de Pippin e Merry, e de como os orques brigam entre si, questionando a lealdade deles a Saruman e resultando em mortes daqueles que ousaram desafiar os Urukai.

Os orcs brigam entre si sobre qual caminho tomar e pippin aproveita para cortar sua corta e continuar disfarçando em seguida. Eles sabem que os cavaleiros da marca os estão perseguindo, e por isso dobram a marcha e avançam inclusive durante o dia. Merry e Pippin recebem uma bebida nojenta, mas que livra sua dor e os da energia. Agora próximos de Fangorn, a floresta velha, o líder dos urukai, Ugluk, manda os receosos do norte embora, e depois os vê retornarem.

Os orcs correm em grande marcha e se desesperam ao ver que longe no leste cavaleiros se aproximam. Eles se reúnem num morrinho e ali montam acampamento enquanto a noite perdura sombria. Durante as últimas horas de escuridão os cavaleiros atacam sorrateiramente enquanto os orcs esperam reforços vindos do oeste sob a floresta. Pippin e Merry são deixados sem proteção por alguns momentos, mas não conseguem fazer nada antes de Grishnák surgir e os levar para longe. O orc de Mordor conversa com eles e os tateia no escuro. Pippin logo percebe a intenção do gobelin, encontrar O Anel entre os seus pertences. Ele então começa a lográ-lo para soltá-los em troca do tesouro. E assim o convence a fugir com eles só para si. Mas não consegue ir muito longe antes de ser assomado por um grande cavalo-de-guerra, que o trespassa com flechas enquanto ele tenta desembainhar sua espada. Assim merry e pippin são esquecidos e passam despercebidos, deitados e cobertos pelas suas capas élficas. Eles comem os restos dos seus Lembas, os pães-élficos, e partem despreocupadamente em direção à floresta de Fangorn, enquanto ouvem trompas e gritos de guerra dos homens de Rohan que ganham vida com a chegada da aurora.

Merry e Pippin se enredam dentro da floresta de Fangorn. A floresta é velha, com árvores enormes cobertas por barbas de líquen e cipós. Estão famintos e com sede, e decidem escalar uma árvore para beberem de uma pequena cascata que desce do rio Entágua. Eles se sentem revigorados assim que terminam de tomar e partem mais adentro conversando sobre o que fazer. Encontram uma região onde os raios de sol chegam até eles e ali decidem escalar o monte para verem onde estão. Lá em cima percebem que avançaram poucas milhas para dentro da floresta, e quando debatem o que fazer escutam uma voz grave e lenta respondendo-os. Era um Ent, um ser alto como um gigante, humanóide, porém com casca de árvore ao invés de pele, e uma longa barba branca de cipós e árvores. Fangorn é conhecido, ou Barbárvore na língua comum, e ele se vê curioso com aqueles dois pequenos seres ali presentes. Conversam longamente sobre o nome das coisas e notícias do mundo de fora, e são levados pelo Ent para mais dentro da floresta onde ele promete comida e bebida para deixá-los mais fortes.

O ent leva os hobbits até o sopé da montanha nevoenta dentro de Fangorn. Lá o rio Entágua escorre de sua nascente em uma gruta alta e cercada por árvores. A água pinga em uma grande tigela de pedra, e ao tomar os hobbits sentem o frescor e a tranquilidade de uma mata de longe dali, e a partir dos dedos dos pés até os fios dos cabelos uma força os revigora. Barbarvore então pede para eles contarem toda sua história, sobre o condado, Elrond e Valfenda, mas principalmente Gandalf e Saruman. Gandalf é considerado o único que realmente se importa com as árvores, já Saruman era antes um aliado que agora as derruba para alimentar os fogos de Orthanc. Barbarvore diz que não pode mais ignorar a ameaça do mago branco, e resolve montar um conselho para alistar os ents a sua causa.

Barbárvore convoca o Entencontro no Valarcano, uma grande clareira em depressão côncava onde os mais variados ents se encontraram. Alguns eram altos como Barbárvore, outros eram menos e castanhos, outros mais altos e cinzentos, todos com os mesmos olhos amarelos e atentos. Começaram um canto lento e arrastado em sua própria língua, e depois de algum tempo Barbárvore se dirigiu aos hobbits dizendo que estavam livres para rumar pela floresta enquanto eles conversavam. Iria demorar ainda muitos dias antes que a conversa lenta dos ents chegasse ao fim. Ficaram aos cuidados de Bregalad, um ent jovem e inteligente que teve o seu jardim destruído pelos orcs, e que era mais "apressado" que a maioria, e por isso já tinha se decidido a seguir Barbárvore contra Isengard. Eles passaram dias passeando e cantando e rindo com Bregolad, e dormiram na sua casa-de-ent, uma pedra grande como uma ribanceira, onde um filete da água do rio descia. Por fim, após dias, um silêncio tomou conta da floresta. De súbito sons de tambor foram ouvidos, e o farfalhar das folhas anunciava a aproximação dos ents. Eles se decidiram e estavam agitados, furiosos com Isengard e a traição do mago Saruman, e assim partiram cantando e ribombando em direção ao sudoeste.

Aragorn descobre o que aconteceu com os hobbits e os orcs que os capturaram. Segue as pistas até a pedra onde eles encontraram Barbárvore e ali se deparam com um vulto branco e cinzento, um ancião com um cajado que o segura. Os três companheiros ficam de prontidão, mas descobrem que é Gandalf, que agora retorna como O Branco. Ele explica que os hobbits estão com os Ents em direção a Isengard e que eles devem ir até Rohan ajudar Théoden.

Gandalf conta como caiu junto do Balrog até o fundo da montanha, onde seres antigos e inominados vagam. O Balrog foi por túneis esquecidos até as grandes escadarias de Moria, e de lá para uma janela no alto que dava para o sol lá fora. No pico da montanha lutaram e Gandalf venceu. Foi mandado de volta para terminar sua missão, e depois de algum tempo no frio ele foi salvo por Gwaihir, o lorde das águias. Ficou em Lothlórien por um tempo e lá se recuperou. Em seguida partiu para Fangorn.

Gandalf chama Scadufax, seu cavalo branco e um dos Maeras, senhores dos cavalos. Com ele estão os outros dois cavalos dados por Éomer a Aragorn e Legolas. Eles cavalgam sem parar até o paço de Eredas, a fortaleza do rei Théodred. Lá são recebidos com suspeita e desconfiança, e Gandalf se dirige ao rei no seu salão. A cidade tem calçadas de pedra e está encimada no topo de uma colina onde escorre a água do riacho da neve. O salão está numa sacada com jardim onde uma bacia faz jorrar a água do rio a partir de uma pedra escavada como uma cabeça de cavalo. O salão tem colunas altas e esculpidas, com tapeçarias nas paredes representando Eorl, o jovem guerreiro do norte que desceu com seu cavalo branco para fundar o país de Rohan. Em degraus de pedra um grande trono está posto, com uma dama de pé do lado e um homem velho e encurvado sentado. Um homem está sentado no degrau mais baixo, e ele parece pálido e com um olhar zombeteiro e agudo. É Gríma, o língua de cobra, e gandalf precisa vencê-lo no discurso antes de conseguir se dirigir ao rei, que parece enfeitiçado pelas palavras do venenoso conselheiro. Por fim gandalf consegue fazer o antigo rei voltar a si ao leva lo para sentir o sol e o ar fora do seu salão, e ao empunhar novamente sua espada.

O rei se livra de Gríma e convoca todo seu povo para a guerra. Deixa Éowin, filha de sua irmã como regente de Meduseld, e parte com seu cavalo e Gandalf, agora senhor-da-marca e mestre do cavalo Scadufax, que antes lhe tinha sido apenas emprestado. Gríma foi posto em liberdade e fugiu após cuspir no chão a frente do rei.

Os cavaleiros de Rohan se dirigem para o desfiladeiro de helm. Uma fortaleza de pedra erguida numa grota funda dentro das montanhas brancas. Lá é feito o último levante contra as hostes de isengard. Uma enxurrada de orcs e homens do norte avançam contra o portão de pedra e são rechaçados por Aragorn, Gimli, Legolas e os homens de Théoden. Gandalf disse que um assunto urgente o aguardava e disparou com Scadufax para o norte. Pelos maquinários de Saruman bombas explodiam os portões e os orcs avançavam. Mas com a aurora chegando Théoden mandou que soasse a grande trombeta que encimava o Forte-da-Trombeta no sopé da grota, e pelo som que ecoava no abismo todos estremeceram. Então surgiu o rei e Aragorn galopando em investida, e os orca retrocederam. Ao olharem para trás, uma floresta negra de súbito se erguia nas suas costas, para o desespero dos orcs em fuga. Dali surge o cavaleiro branco Gandalf e o líder do Helm, Erkenwald de Westfolde, e a sua tropa.

O rei Théoden e os demais da comitiva do Anel se encontram novamente com Gandalf e a sinistra floresta que ele trouxa consigo. Ele então diz que está indo para Isengard e que o Rei deveria ir com ele. Ao partirem rumo ao oeste eles passam pelas árvores e, para o espanto dos Homens, vêem os Ents se dirigindo de volta em direção à Fangorn. Mais ao oeste eles passam pelo Vau do Isen e lá descobrem que o rio antes volumoso está agora seco, alguma obra maligna de Saruman. Uma névoa negra e aterrorizante os cerca, mas Gandalf os mantém firmes.

De súbito eles ouvem o rugido do rio e a volta da sua correnteza. Avançando para um longo braço da montanha eles chegam no Vau do Mago, onde os portões de Isengard se prostram irreverentes. Antes um lugar verdejante de saber e cultivo, feito pelos Homens de Ociente em eras passadas como um baluarte de Gondor no oeste, agora pelas mãos de Saruman se tornou um antro de ferro e fogo, uma réplica mesquinha da torre de Mordor onde o mal repousa, Barad-dûr. Mas agora Gandalf e as tropas de Rohan encontram o lugar devastado e destruído, e para a sua surpresa dois seres pequeninos em trajes cinzentos se encontram deitados na frente da grande torre de Orthanc, com uma variedade de comidas e vinho, soltando anéis de fumaça azul de um cachimbo. Era Merry e Pippin, guardando a entrada para saudar os companheiros que chegaram.

Merry e pippin contam como os ents cercaram Isengard e como os Huorns, ents quase arvores que se movem sorrateiramente e odeiam os orcs, estavam presentes. Eles vieram falar com Saruman e foram recebidos com flechas e pedras. Ficaram enfurecidos e começaram a destruir pedra e ferro com suas raizes e vozes retumbantes. Depois liberaram as águas do Isen e ela fluiu pelo paço da torre. Gandalf aparece com pressa e fala com Barbárvore sobre 10 mil orcs em Rohan, ele então manda os Huorns ajudarem o mago.

Merry termina o seu relato contando como Gríma aparece e é largado com Saruman, agora Gandalf deve confrontar o mago, mas adverte a todos contra o poder da sua voz.

Saruman tenta convencer Théoden pelas suas palavras doces e enfeitiçadas. Mas ele não cai, e resiste à tentação dos seus engôdos. Num último esforço tenta convencer Gandalf, que apenas ri das suas tentativas e diz para ele sair da torre, mas ele se enfurece e manda eles irem embora. Porém Gandalf é que manda sua palavra de comando, e quebra o cajado de Saruman, tirando dele seu título de Mago Branco do Conselho. Logo em seguida um grande objeto cai de uma janela superior, quase acertando Saruman e Gandalf logo abaixo. Foi Gríma, que errou por não conseguir decidir quem odiava mais.

O grande objeto era uma bola de cristal negra e reluzente. Pippin a pega antes que ela caia em uma poça, e Gandalf a recolhe em seguida. Eles partem de Isengard e montam acampamento para descansarem antes da viagem ao sul. Pippin não consegue dormir e se sente aflito e impelido à esfera, que rouba de Gandalf e a observa profundamente. Uma visão do olho de mordor invade sua mente e fala com ele, o deixando atônito e apavorado. Gandalf então descobre que a esfera é uma Pallantir, uma obra muito antiga que era usada pelos homens de Ociente para se comunicarem e observarem a longas distâncias. Agora Sauron sabe sobre Pippin e envia seus cavaleiros negros montados em grandes montarias voadoras. Gandalf decide partir imediatamente com Pippin e a esfera, voando em cima de Scadufax em direção a Gondor.

A esfera tornou pippin obsessivo e ele a tocou se conectando com Sauron. Ele enviou um nazgul em um monstro alado para verificar e com isso Gandalf e Pippin partiram em disparada para o sul com Scadufax. Frodo e Sam estão tentando vencer as Emyn Muil e ir para o leste, mas os morros são traiçoeiros.

Ao passar o vulto do nazgûl por coma deles e dar o seu grito congelante, Frodo cai durante a descida do precipício em que estavam. Ele não se machuca, pois cai logo abaixo e é jogado pelo vento contra a parede de pedra. Mas acaba ficando cego pela escuridão. Sam acha estranho, pois ele consegue ainda ver seu mestre, mas chama por ele e exclama ao se lembrar de que ainda tem corda élfica de Lórien. Ele joga para Frodo que consegue voltar a ver o seu brilho prateado. Em seguida a tempestade parece passar, quando o Olho volta sua maldade para Gondor e Rohan, e assim os dois hobbits conseguem descer o penhasco com ajuda da sua corda élfica.

Sam percebe dois pontos brilhantes na parede do penhasco, era gollum, descendo como uma aranha em direção ao sopé. Eles esperam escondidos e conseguem capturá-lo ao terminar de descer. Frodo faz ele jurar pelo anel que vai ajudá-los a ir para Mordor. Eles tentam amarrá-lo com a corda élfica, mas ele agoniza de dor pelo seu toque.

Os hobbits seguem gollum por um sulco baixo até chegarem aos lodaçais do pântano dos mortos. Lá eles avançam lentamente entre os charcos traiçoeiros, enquanto gollum os guia sempre em direção ao leste. Sam continua suspeito do seu guia, mas Smeagol se mostrou amistoso e Frodo garante que ele não tentará nada por enquanto. O anel parece que fica cada vez mais pesado quanto mais próximo ele está de Mordor, e Frodo está na beira da exaustão. O pântano escuro surge luzes bruxuleantes na distância, lanternas dos mortos, diz gollum, e alerta sobre os rostos mortos nas poças, que os atrai de forma hipnotizante. As névoas se dissipam e um guincho agudo é ouvido quando um dos nazgul passa sobre eles na sua montaria alada.

Os hobbits chegam à terra desolada na frente de Mordor. Lá nada cresce além de cinzas, e o portão de Morannon se eleva na entrada para a terra das sombras. Smeagol diz que sabe de um caminho mais secreto e que eles não devem ir pelo portão, pois estariam entregando o anel ao senhor sombrio.

Chegam enfim ao portão de mordor e se desesperam com o poderio e as paredes impenetraveis. Sam está decidido a seguir seu mestre Sr. Frodo para dentro de mordor se for necessário, mas Smeagol se desespera e suplica para não irem. Fala assim de outro caminho mais escondido e mais escuro que pode levá-los para dentro.

Sam e frodo seguem gollum depois dele convencê-los de um caminho melhor. Ele descreve um caminho secreto, por uma escadaria oculta ao lado de minas morgul, a antiga torre da lua dos homens de gondor. Para isso eles se viraram para o sul, descendo pela estrada de Ithilien à direita das montanhas sombrias. Era uma região muito florida com sinais de primavera, e após longas caminhadas eles seguiram um riacho que desaguava em um lago acima de uma bacia de pedra. Lá eles se lavaram e foram descansar, e sam decidiu cozinhar coelhos que smeagol tinha caçado. Após comerem um ensopado Sam foi lavar seus utensílios de cozinha quando percebe uma fumaça azul subindo ao sol, era sua fogueira que antes estava oculta mas que agora se alastrava por outras plantas.

Logo os dois amigos começam a ouvir vozes se aproximando. São surpreendidos por grandes vultos de homens com roupas verdes e cinzentas, portando lanças e arcos longos. Eram os caminheiros de Ithilien, liderados por Faramir. Os dúnedain do sul foram enviados de Gondor para proteger suas matas orientais, e caçavam os orques e homens do sul que ali passavam. Faramir quis saber mais sobre Boromir, o seu antigo capitão, e depois de Frodo contar um pouco da sua história ele se despediu dos hobbits e saiu. Em momentos um clamor de batalha foi ouvido, e um retumbar de chão fez com que Sam fosse atraído para uma visão de sonhos, um grande Olifante passava por ele, com focinho comprido, grandes presas empinadas e uma espécie de torre de vigia nas costas, com um sulista minúsculo e apavorado o guiando sem muito êxito.

O líder dos homens era Faramir, irmão de Boromir de Gondor. Ele indaga sobre a ruína de isildur e pergunta com desconfiança a história de Frodo e da comitiva. Ele estava se aproximando da verdade sobre o Anel, mas foi cauteloso e se mostrou mais sábia e de coração menos orgulhoso do que boromir, mesmo não sendo suficiente para frodo confessar o que é a sina. Faramir então convida (ou exige) que os hobbits o sigam para um esconderijo onde possam conversar com mais privacidade enquanto as estradas se acalmam depois dos ataques de Gondor contra os homens de Harad vindos do sul. Eles concordam em segui-lo vendo que não há como seguiram viagem com as estradas turbulentas. Assim se deparam em uma caverna coberta por uma cascata onde os homens fizeram seu esconderijo. Henneth Annun é o seu nome, A Cascata do Poente.

Sam e Frodo conversam com Faramir depois de um belo desjejum. Frodo conta histórias da comitiva sem ir para o lado da ruina de isildur, mas depois de ouvir Faramir falar Sam acaba vacilando e contando sobre O Um Anel. O Gondolin se mostrou virtuoso e não quis saber nem tentou nada ao descobrir sobre o Precioso, e finalmente entendeu o verdadeiro desejo de seu irmão Boromir, que tentou pegar o Anel a força e isso foi a sua perdição.

Faramir acorda Frodo para conversarem e mostra para ele uma lagoa secreta onde um vulto está se aproximando devagar. Era o gollum Smeagol, que só não foi abatido a pedido de Frodo. Depois de negociar com Faramir eles conseguem capturar a criatura e o trouxeram diante do chefe dos mateiros. Faramir o questiona por onde estava levando os hobbits e assim descobre a intenção de gollum de seguirem para Cirith Ungol, uma fissura das montanhas do lado de Minas Morgul, a antiga citadela de gondor e irmã gêmea da citadela de Minas Tirith, que agora jaz em sombras depois que os espectros do anel fizeram dali a sua morada. Mas a estrada que devem seguir é cheia de perigos e obscura, mas mesmo assim Frodo decide seguir por ali, por ser o único caminho que conhece. Assim se despede de Faramir, que os deixa seguir viagem.

Os hobbits sobem o vale de morgul em direção às escadarias de cirith ungol, passando por lá se deparam com o rei dos espectros saindo de sua torre de minas morgul. Depois de passar o terror da sia presença com ajuda do frasco de luz de Galadriel eles avançam e sobem pelas escadarias tortuosas que circundam as montanhas de emyn muil. Finalmente chegam exaustos ao túnel prometido por gollum, mas na sua entrada descobrem uma torre de vigia que promete guardas órquicos.

Sam e frodo avançam pelo tunel escuro quando uma sombra rastejante começa a persegui-los. Frodo usa o frasco de luz que recebeu de galadriel e se depara com uma dúzia de olhos a lhe fitarem em horror. Eles conseguem fugir mas ainda sentem a presença maligna os cuidando. Frodo em euforia corre na frente ao se ver livre do terror mas a grande besta aranha chamada Laracna surge entre eles, perseguindo Frodo que agora se vê desprovido da sua luz élfica. Quando sam vai gritar para seu patrão tomar cuidado, uma mão pegajosa o segura pelo pescoço e tapa sua boca, era gollum. Sam luta contra o pegajoso vilão e consegue se livrar a partir de uma força súbita e inesperada.

Com fúria e ímpeto Sam avança contra Laracna, golpeando uma de suas patas traseiras que arrastavam Frodo. Ela se vira para o hobbit furioso enquanto ele tenta em vão estocar seu saco bulboso de couro revestido por malícia. Ela então se levanta imaculada e desce o corpo para esmagar a criaturinha tola que tenta feri-la. Ela não contava com a espada élfica Ferroada na mão de Sam, que penetra fundo no seu corpo como ninguém jamais tinha conseguido antes. Ela se desespera e tenta fugir por um de seus buracos, se arrastando e deixando uma trilha de sangue verde. Sam ainda alcança mais uma de suas patas para um ultimo golpe de vingança. Depois disso lamenta ao lado de seu patrão e chora pela sua morte, decidindo seguir ele mesmo a Demanda e levando consigo o Anel. Mas não muito longe dali ele começa a ouvir vozes e algazarra órquica, e os orques acabam pegando Frodo e levando para sua torre de vigia. Lá Sam se vê necessário a usar o Anel, e percebe que ninguém pode vêlo, a não ser o olho que pro ura por ele. Descobre entao que consegue ouvir e entender orques falando e assim ouve que na verdade Frodo nao morreu mas sim foi posto em sono para ser comido com calma pela aranha.