Volume 2 - Refúgio¶
Drizzt está a algumas semanas na superfície, sendo assolado pelo sol todos os dias, mas suportando seu olhar como uma penitência. Ele encontra um grupo de gnolls e se alia momentaneamente às criaturas na esperança de serem aliados, mas acaba tendo que mata-los quando descobre seus objetivos, invadir e saquear uma aldeia humana sem poupar nem mulheres nem crianças.
Drizzt decide então que precisa ir até os humanos e estudar mais sobre seus costumes. Ele estuda uma fazenda e conhece um pouco mais sobre a vida em comunidade daquela familia de fazendeiros. Decide então cuidar deles e entrar em contato com eles para estabelecer uma conexão. Mas os humanos tem medo dele e fogem ao vê-lo, e se surpreendem quando o caçador local é derrubado e com um de seus cachorros mortos por Drizzt, mesmo sem querer e apenas para se defender. Então a vila de Midobar decide pedir ajuda de um ranger da cidade próxima de Sundobar.
Enquanto isso o chefe dos gnolls mortos por Drizzt descobre sobre o drow e decide agir. Ulgulu é um barghest e está no plano material para se alimentar e amadurecer antes de voltar para Gehenna, seu plano materno. Ele e seu irmão Kempfana são os líderes de um bando de goblins e tem como aliados um sprite e um gigante das colinas. O sprite consegue roubar uma das cimitarras de drizzt e o grande barghest assassina todos os fazendeiros que drizzt aprendeu a amar. O drow entào parte em furia atras do assassino e descobre sobre uglu a partir do sprite, que é jogado do penhasco.
Enquanto isso em sundabar a ranger Columba Garra do Falcão é contatada e se dirige a vila de Maldobar junto com seu amigo anão Fret e seus companheiros aventureiros, um ranger elfo e dois guerreiros humanos. Um deles se chama Gabriel.
Drizzt e guenhwyvar travam uma luta ferrenha com os barghest, mas por fim acabam matando-os. O gigante da colina Calçalarga persegue o drow e também é morto por ele, drizzt decide então abandonar suas esperanças com Maldobar.
Columba chega com seu bando e analisa a propriedade dos thistledown, e ela faz suposições corretas sobre o que aconteceu, sobre o drow e os barghest, e ela começa a suspeitar e querer acreditar que os monstros foram mortos pelo drow que se vingava dos fazendeiros mortos.
O grupo investiga o covil dos goblins e barghest e Columba suspeita que o drow na verdade estava vingando os fazendeiros, mas o caçador rude Roddy ainda acha o drow um vil assassino quer se vingar do seu cão. Drizzt sente que estão lhe perseguindo e manda Gwenhivar ficar observando o grupo, mas eles se assustam com a pantera e mesmo com Columba dizendo para não atacarem, Roddy grita antes para pegarem a pantera e o elfo arqueiro Kellindil que estava afastado do grupo acaba disparando uma flecha enfeitiçada na felina. Ela volta para drizzt que manda ela voltar para seu plano astral e descansar, enquanto ele engana a todos usando seu feitiço de flutuação para despistá-los.
Drizzt tenta se aproximar do elfo arqueiro Kellendil, mas o elfo se vira com arma em punho e ódio no olhar, sem esperar Drizzt argumentar qualquer coisa, e ao fugir bota o grupo em perseguição mais uma vez. Ainda assim o elfo negro faz brotar uma ponta de dúvida no seu primo distante.
Ao perseguirem o drow por uma encosta de montanha, o grupo é alvejado por um bando de gigantes da montanha, que ferem gravemente o humano guerreiro Darda com um pedregulho no ombro. Eles então buscam proteção nas rochas a sua frente, mas sabem que se os gigantes os flanquearem será o seu fim. Drizzt também percebe isso e decide voltar para ajuda-los, invocando gwenhyvar e se dirigindo para o flanco direito onde um grupo de gigantes corre para terem visão clara do grupo encurralado. Drizzt consegue a distração que o grupo precisa ao provocar uma avalanche em cima dos gigantes, mas é duramente ferido na sua perna ainda machucada da luta contra os barhest. O grupo consegue botar os gigantes para correr, e ao reconhecerem o vulto de drizzt os ajudando decidem desistir da perseguição, mesmo com Roddy ainda teimosamente querendo caçá-lo.
Drizzt está no estreito do orc morto e lá é vigiado tanto pelos elfos parentes de Kellendil, como pelos próprios orques. Drizzt está aprendendo a lidar com as estações e a chegada do inverno, com um frio nunca visto por ele no Subterrâneo.
Montólio é um ranger ancião e cego que decidiu viver o resto da sua vida em reclusão no vale, junto com seus amigos animais. Ele vigia o drow também e fica feliz por perceber que ele não é aliado de Graul, o lider dos orques.
Drizzt quase se desespera com o frio do inverno mas usando areia para marcar o tempo entende como funciona as estações e isso lhe dá forças. Ele acha uma caverna com um grande urso marrom e um estranho fenômeno acontece entre os dois, que se entendem e convivem em harmonia na mesma caverna. Montólio ouve com espanto de sua coruja Piante sobre como o estranho drow está dividindo uma caverna com Algazarra, o urso.
Depois de passar o inverno o urso acorda e drizzt decide que é hora de seguir viagem, decide explorar o outro lado do rio e acaba vagando nas terras de Graul, o rei orque. Ele entra em combate com dois pelotões que o perseguem e é salvo por Montólio e sua coruja, que guia os tiros do ranger cego a partir dos seus piados.
Montólio fala em goblin com drizzt e se conecta com guenhwyvar usando algum feitiço, fazendo a felina relaxar e convencer drizzt a ir com Montólio para sua casa. A primeira coisa que montólio quer é ensinar a lingua comum a drizzt.
Os elfos se surpreendem por drizzt estar junto de montólio e decidem deixar eles em paz. O sprite está aliado a um lobo invernal e relata para ele sobre os movimentos do drow. Montolio e drizzt se tornam amigos e montolio ensina a lingua comum e mais diversos conhecimentos sobre a vida da superfície e os segredos dos rangers.
Drizzt conta sua história para Montólio, que ouve com assombro sobre a sociedade drow de Menzoberranzan. Montólio também conta a sua história, de como foi instruído nos caminhos da deusa Mieliki, que tem os orcs como inimigos favorito e que perdeu a visão para as chamas de um dragão vermelho.
Num certo dia Drizzt acorda com Roddy falando com Montólio, indagando sobre um drow. Montólio mente sobre Drizzt, mas ao ir embora o célere Tephanis surge perante o caçador de recompensas e mostra como Montólio mentiu. Roddy decide então ir ver com seus companheiros orcs e o rei Graul para fazer com que eles ataquem os dois.
Tephanis e seu aliado Caroak, um lobo invernal prateado estão ansiosos para se livrarem do ranger ancião e do elfo negro.
Com Piante o velho ranger sabe dos movimentos dos orcs, e ele esperava por esse momento faz muito tempo. Prepara então todo o seu bosque com as mais diversas armadilhas.
Os orcs vieram pelo oeste e foram caindo perante as armadilhas da dupla, no sul os worgs de Caroak foram recebidos por Guenhwivar que conseguiu usar o bafo de gelo do lobo invernal contra sua própria matilha, e depois terminou o serviço torcendo o pescoço do seu inimigo.
Kellindil e seus companheiros ajudaram a pantera varando os worgs com flechas. Drizzt lançou seu círculo de escuridão ao redor do escudo do ranger cego e ele usou esse globo ambulante para confundir os orcs e matá-los. Do outro lado Algazarra e seus amigos ursos faziam a festa estraçalhando dezenas de orcs em desespero. Só restou a Graul e Roddy fugirem.
Mas Kellindil suspeitava de algo e capturou Roddy, pretendendo levá-lo à Columba Garra de Falcão em Maldobar. Mas antes disso o sprite Tephanis soltou o bruto caçador e assim ele assassinou o nobre elfo. Ainda com sede de vingança o humano queria voltar para pegar o drow, mas foi persuadido por Tephanis a abandonar esse plano, então juntos foram para o oeste.
Os dias se passaram e Drizzt continuava aprendendo os caminhos dos rangers com Monshi, o apelido caridoso de Montólio Debroucheé. Mas o ancião estava cada vez mais sentindo o peso da idade e pediu para Drizzt prometer a ele que sairia e conheceria o mundo quando o velho se fosse. Pois o mundo é grande e cheio de dor, mas também cheio de felicidades.
Drizzt partiu com a companhia dos Frades Penitentes em direção a Mirabar. Esse grupo de mendigos acreditava que o sofrimento era finito, e assim se submetiam a sofrer para o bem de todos, em troca de alguma doação.
Roddy estava numa taverna quando ouviu uma discussão sobre elfos negros, e assim descobriu que Drizzt ainda vivia, e que Tephanis mentiu pra ele.
No caminho para Mirabar os frades e o drow entram em um tunel e se deparam com um caminho alternativo que normalmente estava fechado. Eles ouvem então gritos de socorro, mas ficam receosos de entrar pois lá ficava o covil de Hephaestus, um grande dragão vermelho que ficou famoso por derreter minérios para os anões em troca de tesouros. Ao entrarem no corredor a porta atrás deles se fecha e é trancada por Tephanis, que volta satisfeito para Roddy dizendo que não teve sinal do drow.
Drizzt lê um livro sobre dragões que pegou da casa do ranger ancião e assim bola um ardil para escapar do covil do dragão com seus cinco companheiros mendigos. Ele finge ser um dragão negro que foi preso em forma de drow e usa a vasta vaidade do dragão vermelho para escapar do seu covil enquanto ele fecha os olhos para soprar seu fogo contra a parede que comumente usava para derreter os minérios. Soprando seu fogo por um longo tempo afim de provar que tem um sopro mais longo que o dragão negro que o desafia o dragão só percebe que seu ouro mudou quando os frades já estão próximos da saída, com bolsos um pouco mais pesados.
Assim Drizzt enriquece seus amigos e recebe uma direção para onde ir, o Vale do Vento Gélido, onde os Dez-Burgos abriga toda sorte de renegados. Indo naquela direção Roddy descobre os frades e Tephanis espantado deixa passar que o dragão deveria ter dado conta deles, e Roddy então percebe que ele tentou dar conta do drow sozinho, esmurrando o sprite até a morte. Ele então tortura os frades e logo está no encalço de Drizzt em direção ao norte gélido.
Chegando na cidade principal de dez-burgos o drow conversa com o porta-voz Cassius, que se compadece do elfo negro mas diz que as pessoas da cidade causariam um alvoroço muito grande com a presença do drow. Por isso ele diz que pode cuidar da sua entrada na cidade depois que ele realizar uma missão: defender a encosta norte da montanha do Sepulcro de Kelvin, que fica ao norte da cidade e é rodeada por uma cidade anã.
Cattibrie é uma menina humana orfã, e a filha adotada do rei anão Bruenor Martelo-de-Batalha. Ela estava passeando pelo Sepulcro de Kelvin quando se encontrou com Guenhwivar e Drizzt. Logo os dois ficaram amigos e compartilharam histórias. Mas Bruenor estava apreensivo e proibiu a menina de ver o drow.
Numa de suas patrulhas o anão se encontra com um BLA, um verme invernal que quase o mata, não fosse pela pantera de Drizzt. Mas ainda assim o anão o insulta e não recebe o elfo negro com animosidade.
Depois disso ele fica em duvida se drizzt queria salva-lo ou ataca-lo mas mesmo assim guarda para si. Dias depois chega em seu salão Roddy McGristle com seu cão amarelo, dizendo que Drizzt era assassino e que o anão deveria ajuda-lo a caçar o elfo. Mas Bruenor descarta tudo que o caçador fala, pois sua filha amada fica apreensiva e angustiada com as acusações, e ele acredita nela.
Depois disso ele proibe a menina de ver o drow e ela foge entristecida. Vai ver drizzt e o alerta sobre Roddy, antes cobrando de Drizzt a sua versão do assassinato dos fazendeiros Thistledown. Ela acredita nele e vai embora mas é pega por Roddy que tenta segurá-la com segundas intenções nojentas. Mas drizzt aparece e a resgata. Drizzt é provocado pelo humano grosseiro a matá-lo mas ele não consegue, desmaiando o homem e se arrumando para partir para sempre, ciente de que Roddy nunca vai deixar de persegui-lo. No amanhecer de sua partida ele vê a carruagem do caçador de recompensas ir em bora e se dá de frente com Bruenor, que diz que ele pode ficar lá e que deve cuidar de Cattibrie.