Jaime Vilanova¶
Intro¶
Jaime é um ladino arcano que ficou mais conhecido em Waterdeep pelo seu alter-ego, Saulo Boaventura. Jaime aprendeu tudo o que sabe sobre ladinagem nos becos e vielas da cidade dos lordes, e era perito em jogos de azar e golpes elaborados para lucrar nas costas dos nobres e comerciantes. Sua vida mudou completamente, no entanto, quando ele afanou o diário criptografado de Ibbalar Thrul, um arcanista aprendiz do grande mago louco Halaster Blackcloak. Ao ler os segredos contidos no diário, Jaime foi aprendendo feitiços de encantamento e ilusão, que ele passou a utilizar em seus golpes. Porém não foi apenas isso que mudou em sua vida, ele também foi absorvendo a personalidade arrogante e egocentrica do arcanista, e quanto mais ele mergulhava no submundo do crime, mais tomava forma seu alter-ego, Saulo Boaventura. A crise de identidade parece ter sido demais para o jovem ladino, pois pesadelos lúcidos começaram a atormentar o rapaz, que ia cada vez mais se perdendo entre as duas personalidades e as duas novas realidades das suas vidas. Em uma noite de bebedeira Jaime acaba acordando em um calabouço labiríntico, onde, ao explorar o local, ele acaba encontrando o Orbe do Conhecimento, um artefato lendário capaz de responder a qualquer pergunta. Utilizando as próprias memórias de Ibbalar para desbloquear as armadilhar que protegiam o artefato, ele conseguiu alcançar o objeto. Contudo ele sequer teve tempo para examinar o globo negro, pois seres encapuzados surgiram no salão e o forçaram a fugir. Quando finalmente chega no seu esconderijo, acreditando estar em fim em segurança, ele é surpreendido por seu irmão Carlos Vilanova, um magíster de alto escalão que dizia já saber os passos de Jaime, e que o Chefe Obscuro da Rede Sombria, Syllabus, estava obcedado pelo artefato e não iria descansar até que ele o tivesse nas mãos. Só restava a Jaime fugir da cidade e levar consigo o artefato.
Ascenção e Queda do Trapaceiro Arcano¶
Jaime Vilanova começou sua notória carreira no distrito comercial de Waterdeep, enganando e roubando todos aqueles tolos o bastante para menosprezá-lo. Usando técnicas de ladinagem e charlatanismo que ele aprendeu nas ruas da cidade dos lordes, Jaime teve uma infância feliz, mas também conturbada, sempre se metendo em encrencas com a Guarda da Cidade, apenas para então ser salvo pelo seu irmão mais velho, Carlos Vilanova, um intelectual brilhante que estudava para se tornar um Juiz de Manto Negro.
Filho de um ingênuo joalheiro local que confiava na lei e acreditava na bondade das pessoas, Jaime aprendeu desde muito cedo que, na Cidade dos Lordes, há apenas dois tipos de pessoas, wargs e rothés. E, vendo seu querido pai ser enganado e humilhado constantemente devido ao seu caráter gentil e humilde, decidiu que ele não seria apenas mais um rothé; se era para viver ali, que fosse como um warg.
Assim ele foi para as ruas, aprendeu a malandragem e desenvolveu seus instintos de ladino com os infames habitantes do submundo, aprendeu a localização de todas as vielas e dos principais caminhos secretos da cidade, e entendeu a capital pelo que ela realmente era, um lugar efervescente e plural, com uma mistura de culturas e religiões, mas que ainda era um lugar onde todos podiam ser classificados entre aqueles mesmos dois grupos, wargs e rothés.
Depois de uma noite de jogos trapaças em uma taverna local, e tendo lucrado dois dragões de ouro nos de dados, Jaime saiu cambaleante para a rua enluarada com seu mais novo amigo e alvo, um humano fanfarrão que havia passado a noite se vangloriando sobre como havia trocado um livro de segredos arcanos por um par de frascos de poção de cura que na verdade não passavam de água do Mar de Espadas enfeitiçadas.
Ao passarem por uma viela mal iluminada, Jaime se aproveitou de uma já esperada distração por parte de um casal de pequeninos que passam as noites discutindo e brigando na varanda do seu prédio para afanar o tal livro de segredos que, em apenas um instante, passou do bolso do casaco do comerciante fanfarrão para um compartimento secreto na bolsa de couro de Jaime.
Finalmente sozinho no seu esconderijo preferido, Jaime examinou o livro que emanava magia em sua mão. Ele descobriu que aquele era o diário de um jovem arcanista chamado Ibbalar Thrul, um aprendiz do notório feiticeiro maluco Halaster Blackcloak, e nele estavam contidos toda forma de experimentos e fórmulas mágicas para os mais variados feitiços. Naquele momento um interesse incomum tomou conta do jovem ladino, que sempre se interessou mais pelo movimento das ruas do que com as lições da escola de magísteres que a sua família tanto insistia em matriculá-lo. Tudo naquele livro parecia fantástico e inebriante, e ele rapidamente aprendeu os conhecimentos ali contidos, aplicando e aperfeiçoando seus truques e se tornando um perito em feitiços de ilusão e encantamento. Ele aplicava cada novo aprendizado nos seus truques e lucrava cada vez mais com isso, construindo uma notória carreira no submundo do crime.
A partir das passagens e dos pensamentos privados contidos no diário, Jaime foi absorvendo a personalidade do aprendiz Ibbalar, internalizando seu ego imenso e também sua impressionante arrogância, com um crescente sentimento de superioridade perante todos, a não ser ele mesmo, Ibbalar e o seu mestre, Halaster. As mudanças foram acontecendo como que por mágica, e o jovial brincalhão Jaime foi se tornando sedento por dinheiro, cruel e vaidoso, culminando no surgimento do seu alter-ego, Saulo Boaventura.
Saulo estava cada vez mais envolvido com as maiores facções criminosas da cidade, usando suas novas habilidades arcanas para burlar os sistemas de segurança mais sofisticados, enganar os mais notórios agentes públicos da grande capital e, por fim, roubar toda riqueza que conseguisse pôr as mãos.
Cada vez mais absorto na leitura do diário, o jovem ladino então começou a ser atormentado por vozes crípticas que apenas ele parecia ser capaz de ouvir. As ruas e vielas da cidade, que antes eram suas companheiras e aliadas, agora começavam a parecer para Jaime como lugares vindos de pesadelos, onde seres sombrios estavam sempre a espreita.
Sonhos estranhos passaram a atormentar a mente do rapaz, visões de um opulento castelo encravado na rocha do qual despontava de um teto escuro e úmido. Chuva caia desse céu de pedra, e o clarão dos trovões destacava silhuetas antropomórficas que desafiavam a lógica e a razão, fazendo com que cada célula do corpo de Jaime estremecesse de pavor.
Depois de uma noite de bebedeira para apaziguar os pesadelos, Jaime se dirigiu trôpego para os seus aposentos, mas ao dobrar uma esquina percebe que não está mais pisando na calçada de pedras lisas da ala comercial, mas sim no piso de um intricado calabouço, com paredes iluminadas pelos mais complexos mecanismos, que vertiam essência arcana.
Jaime teve a sensação de que já tinha estado naqueles corredores, e memórias muito antigas pareciam vir a sua mente, de tempos em que ele perambulava os salões subterrâneos da cidade, o lugar de morada do mago louco Halaster e de seu aprendiz Ibbalar, a Undermountain! Guiando-se por esse conhecimento primitivo, ele avançou no calabouço labiríntico a passos vacilantes, até que se viu perante um vasto salão, com grossos pilares de pedra talhada, iluminados por gigantescos lustres e que centralizavam sua luz no meio do salão. Lá um globo negro flutuava acima de um pedestal elevado, coroado pelos ossos de aventureiros que fracassaram em desvendar os segredos do círculo mágico que parecia proteger o artefato.
Jaime sabia que um passo em falso naquele lugar seria a sua ruína, mas mesmo assim ele avançou confiante, se aproximou do pedestal com passos firmes, evitando aqueles blocos do piso em que ele parecia reconhecer de forma instintiva como sendo armadilhas.
O globo negro, agora quase ao seu alcance, parecia um olho, encarando Jaime com sua pupila branca e com o símbolo do infinito girando no seu interior. Em todas as suas andanças, Jaime nunca tinha visto um tesouro dessa magnitude, ainda assim percebeu em si uma certa familiaridade com o artefato.
Logo abaixo do pedestal uma plaqueta podia ser lida em uma língua antiga, mas que Jaime, surpreso, leu com facilidade: "Faça a pergunta certa, e a resposta o libertará".
Jaime já tinha lido essa passagem antes, e ao consultar mais uma vez o diário do aprendiz, se deparou com a pergunta que ele buscava. "Qual o sentido da vida, do universo, e tudo o mais?". Ele se surpreende ao perguntar ao Orbe naquele mesmo dialeto antigo que ele nunca havia ouvido antes.
Uma vibração começou a ser sentida ao redor do pedestal, e onde antes havia uma distorção da luz ao redor do globo, agora começava a se dissipar, enquanto o Orbe girava para mostrar o seu lado oposto, no qual um buraco escuro e do mais profundo vazio cósmico podia ser visto. Das profundezas foi emergindo símbolos de um numeral que não significava nada para Jaime, mas que dali em diante seria seu mantra e número da sorte: 42.
Jaime apenas conseguia observar confuso o que estava acontecendo, mas quando percebeu ele estava com orbe nas mãos, sentindo sem se quer tentar, a magia intrínseca e anciã do objeto que ele agora segurava.
Ele mal teve tempo de apreciar o objeto em suas mãos quando passos apressados começaram a ecoar do túnel as suas costas. Assustado e pressentindo o perigo, Jaime guardou o Orbe em sua bolsa antes de se camuflar nas sombras de um dos cantos do salão.
Duas figuras encapuzadas adentraram o salão, e se dirigiram para o pedestal, que agora jazia desativado e dormente. A figura da esquerda tinha chifres que escapavam para fora do seu capuz traiam a sua raça: Era um tiefling, e parecia ser o líder da dupla.
Ele esticou o braço e travou o avanço do seu ansioso companheiro, e com uma voz imperiosa e grave disse em idioma comum: "Espere! Syllabus disse que o Orbe do Conhecimento estaria flutuando em um pedestal no centro do salão e, a não ser que o mapa do calabouço esteja errado, era para ser aqui".
Num tom um nível acima do seu companheiro, e com uma voz esganiçada, a outra figura responde irritada: "Hummnnha! Eu paguei muito caro nesse maldito mapa pra ele tá errado. Não, não, ele tá certo, tem que tá certo, era pra sê aqui".
O tiefling então solta um grunhido e avança em direção ao pedestal, olhando o mapa e se certificando de que estava pisando exatamente nos blocos do piso livres de armadilhas, com o outro capanga o seguindo meio encurvado logo atrás.
Jaime sabia que havia pouco tempo antes que uma busca mais minusciosa ao salão o descobrisse, então decidiu agir, usando seu truque de mão mágica e invisível ele pressiona o mecanismo próximo do teto de pedra, e a luz mágica dos lustres estoura em um brilho ofuscante antes de se apagar completamente. Aproveitando-se do breve momento de surpresa e confusão da dupla encapuzada, Jaime dispara em direção ao túnel, sem se importar em ser sorrateiro. Ele ouve o tiefling gritar um "Ei!... Atrás dele, Grock!" e se impressiona com a velocidade com que a forma, antes apenas curvada, agora avança em sua direção, galopando sobre quatro patas.
Jaime viu aquele vulto se aproximando e soube que logo seria alcançado, ele ouve um pigarrear vindo da criatura e ao olhar de relance por cima dos ombros, vê um jato verde sendo disparado do que parece ser a bocarra de Grock. O jato de ácido passa raspando pela sua orelha, fazendo um furo na parede de pedra a sua frente, sugerindo que se aquela perseguição continuasse por muito tempo, ele próprio teria um buraco parecido no seu corpo.
Como se ouvisse o apelo do ladino, o caminho a sua frente se bifurcou em dois corredores, que ele aproveitou para criar uma ilusão sua e assim confundir o humanóide serpentino que o persegue. Mas não foi o suficiente, pois depois de um instante de confusão Grock pareceu decidido e acaba escolhendo o lado correto, para o desespero de Jaime.
Sendo incapaz de confundir os sentidos aguçados do Yuan-ti assasino, Jaime acabou apelando para um jogo de esperteza, tentando imitar a voz do chefe tiefling e chamando Grock de volta. A voz partindo do fundo do corredor pareceu ter surgido efeito, pois os segundos de indecisão de Grock foram o suficiente para aumentar a distância dentre eles, e assim Jaime teve tempo para identificar um mecanismo próximo a uma saliência, que ao ser operado revela uma entrada de serviço para os antigos servos de Ibbalar. Com isso Jaime finalmente conseguiu escapar do calabouço.
Jaime ainda estava se recuperando da sua fuga contra Grock quando seu irmão irrompe para dentro do seu esconderijo. "Carlos! Desde quando sabia do meu esconderijo?" - Ele disse, alarmado. "Não há tempo para essas explicações", seu irmão respondeu, "Você se meteu em uma trama complexa e perigosa, e agora deve apenas me ouvir e fazer exatamente como lhe é dito."
Carlos então explica que o orbe que Jaime tinha nas mãos era o Orbe do Conhecimento, um artefato mágico e extremamente raro, que havia se tornado o objeto de obsessão do chefe da maior organização do submundo de Waterdeep, Syllabus.
Syllabus era um beholder que se auto-proclamava descendente direto de Xanathar, e era o Chefe Obscuro da Rede Sombria, uma organização do submundo do crime responsável por todo o tipo de operações ilegais. Especialista em contrabando, espionagem, chantagem e assassinato, a Rede era a escolha principal dos figurões de Waterdeep quando decidiam jogar sujo. Além das volumosas quantias de ouro, seus contratantes acabavam pagando indiretamente com capital político, que resultou em um crescente controle de Syllabus sobre a guarda da cidade, os comerciantes dos pórticos e até mesmo alguns dos altos magistrados.
Os magísteres de Waterdeep estavam divididos entre aqueles que caíram pelas garras de Syllabus, aqueles que foram corrompidos por ele e aqueles como Carlos que ainda se mantiam firmes contra o movimento obscuro que tomava conta da ordem da cidade.
Ninguém além do próprio beholder conhece seus planos para tomar o controle da cidade, mas seu interesse obsessivo no Orbe do Conhecimento sugere que o artefato seja a chave para o seu sucesso.
Não demora muito para Syllabus descobrir quem era o ladrão arcano que fugiu com o seu tesouro, o infame astro do crime que tomou as ruas de supetão com a sua insanidade carismática e seu talento nato para ilusões e encantamentos: Saulo Boaventura.
Com isso Carlos traçou seu plano com os magísteres e a Aliança dos Lordes, e quando Jaime foi atraído para Undermountain pelo livro de magias de Ibbalar, esse plano foi posto em movimento. Os agentes do reino atacaram as bases da Rede de forma coordenada e sofrendo grandes perdas, mas conseguiram atrasar os movimentos de Syllabus o suficiente para Jaime destravar os segredos e as armadilhas que circundavam o Orbe do Conhecimento. Agora que ele o tinha em mãos, deveria entregar para seu irmão e então fugir em exílio, apenas com a esperança de que a fúria do beholder se arrefeça o suficiente para ele um dia poder voltar para casa.
Aquele turbilhão de informações atordoou os pensamentos de Jaime, e antes que ele pudesse entregar o artefato para seu irmão uma fumaça espessa começou a subir a partir das fissuras do chão de madeira do esconderijo. O cheiro característico de pólvora é sentido pelos irmãos momentos antes da explosão, que abriu um rombo no canto oposto do recinto, acompanhado por um enxame de figuras encapuzadas que escalaram as paredes e tomaram conta de todo o perímetro, lideradas por uma voz estridente que Jaime reconheceu como pertencendo à Grock, o humanóide serpentino que agora liderava um esquadrão de assassinos Yuan-ti.
Os irmãos foram varados por disparos de dardos envenenados e sprays de veneno, mas acabam poupados dos impactos pelo surgimento súbito de uma barreira mágica. Jaime se vê estupefato pelo autor do feitiço, era Carlos, que agora deixava aparecer de dentro dos seus robes um bracelete dourado, com intricados símbolos arcanos, que pulsam com uma luz arroxeada.
"É maninho, parece que o interesse pelo arcano vem de família", Carlos disse com um sorriso triste no rosto, "E não é só você que aprendeu alguns novos truques ultimamente". Com isso ele toma uma posição de poder, abrindo um pouco mais as pernas, flexionando elas levemente e firmando os pés no chão, abre as duas mãos como se estivesse segurando algo entre as palmas e faz um movimento circular, canalizando energias de baixo para cima. Um tremor começou a ser sentido nas tábuas do chão de madeira, e um borbulhar vermelho aparece logo a frente de Carlos, no qual subitamente uma parede de fogo irrompe, tostando os assassinos mais próximos e jogando os outros para trás.
"Não temos mais tempo, pegue o Orbe e leve para bem longe daqui, Syllabus não pode pôr seus tentáculos imundos nele de jeito nenhum!" Jaime não queria ouvir, "Não vou deixá-lo para trás, podemos vencê-los juntos!" Mas Carlos o interrompe, "Depois dessa explosão toda a guarda da cidade virá ao nosso encontro, você e o Orbe não podem ser capturados, muitos dos guardas já estão submissos a Syllabus, e nem eu poderia salvá-lo do sistema."
Jaime ainda tentou teimosamente argumentar, mas ambos sabiam o que tinha de ser feito e que não há outra alternativa. A troca de olhares mareados dos irmãos era ao mesmo tempo uma despedida e um voto de confiança de que tudo iria ficar bem.
Grock amaldiçoava o humano arrogante que o tinha feito de bobo nos corresdores, e o seu irmão de robes pomposos com seus truques mágicos. Fez um sinal para que o resto do bando atacasse. "Vamos rapazes, pela luzinha fraca daquele treco mágico, ele tá ficando sem suco, ataquem! Agora! Cuidado com os truques daquele ali, não o deixem escapar!" Mas já era tarde demais, Carlos canalizava o restante de energia arcana presente no seu bracelete para conjurar um raio de luz colorida que desintegrou um dos capangas ao lado de Grock, cegando-o e atordoando todos os demais ao seu redor. Depois disso não havia mais sinais do ladino arcano nem do artefato lendário que os Yuan-ti haviam vindo pegar.
"Que bagunça, e bem no meio da rua dos Joalheiros.", resmunga Dresden Punho de Ferro, chefe da guarda da cidade. Ele odiava aquele lugar, aquela cidade, aquele brasão e todo o peso que vinha com aquilo, mas acima de tudo ele odiava a si mesmo e a sua fraqueza perante os dados, que lhe rendeu uma dívida estratosférica capaz de manter toda a sua família refém de criminosos. Ele olha para o seus colegas, todos homens de honra, com família, filhos, e interesses sombrios sendo explorados pela Rede. Só restava a Dresden suspirar, mandar eles limparem aquela bagunça e ir reportar a situação ao Conselho.
Obrigado Mestre Kayder pela revisão!