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Llewellyn, O Valente

Llewellyn, O Valente era um cavaleiro a serviço do Duque Melianus de Gant, conhecido como Melianus, O Brilhante. Sua mãe, a Duquesa morreu de uma doença que foi lhe murchando, e ao qual ninguém conseguiu curar, passando assim o ducado para seu único filho, Melianus, que assumiu o trono.

Desde o início do seu reinado houve rumores de que um feiticeiro do pântano estava por trás do seu poder, envenenando sua mãe para acelerar a ascensão de Melianus ao poder, mas como o pântano era quase intransponível isso não podia ser comprovado, e foi logo descartado como um rumor rancoroso.

O Reinado do Duque Melianus foi cruel desde seu princípio. Ele acusou todos aqueles leais a sua mãe de traição, e achou uma ocasião para emprisionar e executar todos sem julgamento. Sir Llewellyn serviu a Duquesa lealmente e esforçou-se para servir o novo Duque, mas penou para reconciliar seu senso de justiça com a malícia caprichosa do novo Duque.

O novo Duque ansiava para emprisionar o cavaleiro favorito de sua mãe, mas todos os guardas, castelões e o povo da cidade e vila admiravam Llewellyn. Melianus então o enviava em uma série de missões, uma mais mortal que a outra.

Os Julgamentos de Llewellyn, como ficou conhecido, passaram a lenda e suas fábulas ainda são contadas em Corwell. Llewellyn e o Dragão de Sete Olhos, Llewellyn e a Bruxa do Pântano, Llewellyn e a Torre de Ônix.

Quando Llewellyn abateu Ghruk a Trollhag ela gritou "Siga Melianus!" enquanto morria. Llewellyn achou que ela estava dizendo para ele obedecê-lo e ser leal a ele, mas enquanto ele cavalgava sua fiel corcel Coração de Prata de volta para o Castelo Gant, Llewellyn começou a suspeitar o que Ghruk quis dizer.

Naquela noite, Llewellyn espera nos estábulos e, à meia-noite, Melianus aparece. Ele monta seu grande cavalo de guerra Fogo de Carvão e sai cavalgando. Para onde, Llewellyn não tinha ideia. Mas o cavaleiro segue o duque enquanto ele cavalga para o leste em direção ao pântano, Llewellyn se lembra dos rumores.

Na margem do pântano os olhos de Fogo de Carvão começam a brilhar com uma chama sinistra e sua crina irrompe em um fogo carmesim. Llewellyn perde o ar de seus pulmões. "Um pesadelo!", ele percebe. Os rumores são verdadeiros! O feiticeiro deu a Melianus um corcel demoníaco.

Nos cascos flamejantes do pesadelo Melianus consegue atravessar o lodaçal intransitável. Llewellyn recua, nenhum homem poderia atravessar esse brejo amaldiçoado. Mas Coração de Prata dá uma trotada e puxa as rédeas, ela não iria se render. Colocando sua confiança no seu corcel, Llewellyn deixa as rédeas frouxas e Coração de Prata toma a liderança.

Llewellyn e Coração de Prata mergulham no lodaçal, e mesmo sendo noite e a lama sugava seus cascos, a corcel continuou pressionando. Na hora antes da alvorada, eles chegam em uma ilha com uma torre anciã. "A torre do feiticeiro", Llewellyn pensou. Um trovão rolou, e chuva começou a cair.

Llewellyn olha para cima e vê alguém performando um ritual sombrio. O brilho de um raio ilumina a figura. Era Melianus! Ele era o feiticeiro! Llewellyn o chamou, e o duque descende da torre e monta no seu corcel infernal. No seu escudo agora destoa o símbolo de uma caveira gritando de Cyrvis, o Lich, deus da malícia.

Cyrvis recompensou seu servo leal pelos seus anos de crueldade, e a figura montada no pesadelo era São Melianus o Brilhante. O Santo sombrio dispara contra Llewellyn, sua lança brilhando um fogo maligno. Llewellyn e Coração de Prata devolvem a carga e os dois se chocam, o golpe de Melianus forte o suficiente para mover um gigante. Mas Llewellyn não foi impactado; sua força era a força de dez, pois seu coração era puro.

Fogo de Carvão choca com cascos flamegantes Coração de Prata, mas o corcel revida, golpe por mordida e mordida por golpe. Então o corcel infernal urra e uma chama verde e putrefata queima a carne de Coração de Prata, roubando seu fôlego até que, engasgando, ela cai no chão, morta.

O coração de Llewellyn estoura, ele se joga sob o corpo da sua leal corcel, e a lança de Melianus atravessa sua armadura, suas costas e seu coração. Cavalo e caveliro, mortos. Melianus gargalha enquanto um raio brilha novamente. Mas naquele momento, um milagre.

Cavall aparece entre o Santo Sombrio e o leal cavaleiro. Ele puxa a lança das costas de Llewellyn. "Levante meu filho, e levanta seu corcel, o trabalho de vós jamais estarás terminado."

Santo Llewellyn o Valente e Coração de Prata, seu Corcel Eterno, levantam, imortais, e a batalha contra o mal se renova, os dois santos armados se chocando em corceis armadurados.

Semanas depois, com nenhum dos dois retornado, o povo de Gant atravessa o pântano laboriosamente e encontra a torre do feiticeiro. O chão ao redor da torre tornado preto pelas energias sinistras desencadeadas. Ainda que nenhum corpo foi encontrado, a armadura de ambos cavaleiros se encontra no chão. O peitoral de Melianus tendo sido perfurado.

Llewellyn e Coração de Prata tinham livrado o povo do seu odioso e amaldiçoado Duque.

São Llewellyn é o maior santo de Cavall. Ele ensina que a maior lealdade é ao bem-estar do povo e que é a responsabilidade dos mais fortes proteger os mais fracos. E que o único uso apropriado do poder é na busca por justiça.